Timor Leste é um país democrático que não é independente há muito tempo e é considerado um país jovem em processo de independência. Ao longo dos anos, os combatentes lutaram contra os invasores e, no final, o Timor Leste venceu e foi oficialmente declarado independente em 20 de maio de 2002 com o nome de República Democrática do Timor Leste (RDTL).
De fato, essa independência é um dos presentes mais belos e preciosos para todos os povos do Timor Leste. Que, de fato, a independência é um direito de todas as nações e, portanto, o colonialismo no mundo deve ser abolido porque não está de acordo com a humanidade e a justiça.
A questão então é se a independência foi realmente desfrutada por todas as pessoas ou se ainda se sentem colonizadas pelos colonizadores em meio a essa situação democrática. Talvez precisemos analisar algumas situações concretas que ocorrem em nossa sociedade hoje.
Os problemas de pobreza com números crescentes, infraestrutura, saúde, desemprego crescente, um sistema educacional ineficaz para os alunos, desenvolvimento que não está no alvo. E, o mais lamentável, o grupo atremarias e os arte rituais que o governo do Timor Leste não conseguiu resolver e controlar.
Nesse estágio, pode-se dizer que o governo do Timor Leste não tem capacidade de controle e não há regras que possam suprimir conflitos em nome das organizações. Então, quem devemos culpar, a organização, a comunidade ou o governo? A comunidade acredita que essas organizações só prejudicam a mentalidade e a moral dos jovens, que não respeitam mais os adultos e não têm disciplina.
Essa opinião pode ser verdadeira porque se baseia na realidade que ocorre na sociedade, mas será que o problema que ocorre é claramente a influência da organização ou há outros fatores que são a fonte do problema? Portanto, devemos ter o cuidado de ver a origem do problema e a raiz do problema.
Não podemos simplesmente julgar os outros ou uma organização. o governo parece hesitante em levar a sério a arte marcial e a arte ritual. por isso, o governo parece estar usando as organizações para ganhar votos e apoiadores em época de eleição. Hoje, o governo diz que vai fechar as organizações por motivos fortes e, amanhã, vai dizer que vai legalizar as organizações se o governo o eleger para o cargo. ele promete controlar tudo bem.
Agora que os problemas estão acontecendo porque uma ou duas pessoas têm problemas, o governo está dizendo com confiança que os problemas estão acontecendo por causa das organizações. O governo deve analisar a raiz do problema, não ficar sentado e culpar a organização. Agora, o governo concordou e encerrou as atividades de todas as organizações sob controle do governo com o argumento de que o encerramento resolverá o problema ou essa é a medida certa ou ela piora a situação.
Então, como a organização e seus líderes responderão a isso? Em minha opinião, os líderes da organização também devem abrir seus corações e encontrar uma maneira de resolver esse problema. Há algumas ideias simples com as quais eu gostaria de contribuir em resposta à decisão do governo de encerrar as atividades do GAM e do GAR.
Ao encerrar as atividades do GAR e do GAM, o governo parece estar criando problemas, pois está claro que algumas organizações não aceitam essa decisão porque não são a fonte dos problemas.
O governo abriu espaço para que os membros buscassem atividades em outros países, por exemplo, eles viajaram ilegalmente para a Indonésia para participar de atividades. Se todas as organizações se unissem e lutassem contra a não aceitação da decisão do governo, organizaram protestos e criassem o caos no país, o governo conseguiria lidar com isso? O governo encerrou oficialmente as atividades do GAM e do GAR, se os mesmos problemas ou problemas diferentes ocorrerão no futuro, se o governo ainda culpa o GAM e o GAR, se encerrou, ainda é apropriado falar sobre o GAM e o GAR e sobre a existência do KRAM.
Aqui, pode-se dizer que o governo não respeita as pessoas e é muito autoritário. Talvez seja necessário um aviso ao governo para que tenha cuidado com as decisões que foram tomadas devido ao alto risco à segurança nacional. O governo não deve se apressar em tomar decisões e encerrar as atividades do GAM e do GAR, porque este é um país e não um quiosque que é aberto e fechado à vontade.
É preciso uma pesquisa profunda e um diálogo e discussão eficazes para tomar uma decisão de interesse público. O governo deve procurar a raiz do problema e resolvê-lo, e não julgar determinadas organizações e grupos. O governo deve tomar decisões e aplicar sanções severas às organizações que cometem crimes sem vitimizar outras pessoas inocentes.
No futuro, não haverá mais promessas doces a organizações durante campanhas partidárias para ganhar votos e apoio. A realidade atual é que, quando há um problema, o governo facilmente culpa a organização. O governo deve manter diálogos regulares com os líderes do GAM e do GAR e fortalecer a regulamentação e o controle intensivos. Talvez devêssemos esperar e ver o que acontecerá no futuro e quem mais poderemos culpa. (**)
Fr.Domingos Almeida,SVD São Paulo, Brasil.
